Janaína Gonçalves


Repórter

Os preços dos gêneros básicos que compõem a ração essencial mínima registraram, em junho de 2009, variação da ordem de 0,07 pontos percentuais em relação a maio de 2009. A economista e chefe do departamento de Economia da Unimontes, Vânia Villas Boas, esclarece que, com renda bruta de R$ 465, o trabalhador utilizou, em maio de 2009, 42,40 % de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$ 197,16, em oposição a R$ 197,02 de maio de 2009.   

Ela ressalta que, após a aquisição da cesta básica, restaram ao trabalhador R$ 267,84, para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transporte.

Com relação às horas trabalhadas no mês de maio de 2009, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 101 horas e 43 minutos, em oposição a 101 horas e 42 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos necessários a sua subsistência.

VARIAÇÕES

Dentre os 13 produtos que compõem a cesta básica, as variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: tomate, 5,0%; leite tipo C, 4,95%; óleo de soja, 1,08%; carne bovina de segunda, 0,72%. As variações negativas ocorreram nos preços dos produtos: feijão, -9,0%; feijão, batata, -5,02%; e, -4,0%.

- Vale ressaltar que o arroz, a farinha de mandioca, a banana e o açúcar mantiveram seus preços estáveis no mês de junho de 2009 – frisa.

PESQUISA

Conforme a economista, para realizar a pesquisa da cesta básica, o IPC da Unimontes se baseia na composição dos principais grupos alimentícios definidos pelo decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, única legislação referente ao assunto em vigor no país, que define os produtos e as quantidades ideais que um trabalhador adulto deve consumir durante o mês para se produzir como força de trabalho.

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