A defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", informou que não irá mais permitir que a imprensa faça imagens do réu e dos advogados que atendem o acusado de matar a ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza. Alegando "questão de ordem", Ércio Quaresma avisou para a juíza Marixa Fabiane Lopes,  na noite desta sexta-feira (26), que quer ser avisado com antecedência do momento da realização de fotos e vídeos no plenário do Tribunal Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para que os defensores e "Bola" se retirem do espaço.

 

Para embasar sua decisão, Quaresma demostrou que não está satisfeito com a mídia na cobertura do julgamento. Nos cinco dias que o júri se arrasta, a magistrada permitiu que os repórteres fotográficos e cinegrafistas façam imagens do plenário por aproximadamente cinco minutos. Com a postura adotada pelos defensores do ex-policial, nem a defesa, nem o réu estarão mais presentes no momento do registro de fotos e vídeos.