Defesa de Bruno tenta convencer jurados que goleiro não foi mandante do crime

Thais Mota - Hoje em Dia
Publicado em 07/03/2013 às 15:48.Atualizado em 21/11/2021 às 01:40.

Após intervalo de uma hora e meia, a fase de debates do julgamento de Bruno Fernandes e Dayanne Rodrigues foi retomada por volta das 15h48 com a defesa do goleiro. A expectativa é que sentença dos réus sejam conhecidas no final da noite desta quinta-feira (7) ou madrugada de sexta (8).

A sustentação da defesa começou a ser feita pelo advogado Francisco Simim, que representa tanto o goleiro quanto sua ex-mulher. O defensor abriu sua fala dizendo que ficou provada a inocência de Dayanne e que sua relação com o Bruno começou ainda na infância, que culminou em um casamento que resultou em duas filhas. Simim destacou ainda que em todos os encontros com a ré ela sempre se mostrou muito apreensiva e preocupada em relação às filhas.

O advogado também destacou que Bruno é uma boa pessoa, mas o que todos conhecem é apenas o lado do jogador do Flamengo que conquistou fama e dinheiro. "Ontem não houve nenhuma participação da defesa no que aconteceu. Todos ficaram emocionados. Ele colocou o lado bom dele pra fora dizendo que realmente tinha participado daquela situação", disse se referindo ao depoimento do atleta.  


Em seguida, Simim elogiou o também advogado de Bruno, Tiago Lenoir, e passou-lhe a palavra. Lenoir começou sua fala elogiando o trabalho do promotor Henry Wagner Vasconcelos e disse que aprendeu muito com o trabalho realizado pelos assistentes de acusação.

Condenação e absolvição

Antes do advogado Francisco Simin, que representa o atleta e sua ex-mulher apresentar seus argumentos, o promotor Henry Wagner Vasconcelos apresentou as considerações da promotoria e sustentou a tese de que o atleta é o mandante da morte de Eliza Samudio e teria envolvimento com outros crimes, entre eles tráfico de drogas e máfia das máquinas caça-níqueis.
 
Além disso, o representante do Ministério Público pediu aos jurados a absolvição de Dayanne Rodrigues sob o argumento de que ela era manipulada pelo goleiro e seus comparsas e tinha medo de revelar o que sabia. Ainda segundo o promotor, ela era ameaçada pelo ex-policial civil José Laureano de Assis, o "Zezé", cuja prisão foi pedida pelo MP nesta quinta-feira.

Atualizada às 16h05

 

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