Delegado pede ao MP prorrogação da prisão de padrasto

Rene Moreira, especial para a AE
05/12/2013 às 22:00.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:36
 (SÉRGIO MASSON/ESTADÃO CONTEÚDO)

(SÉRGIO MASSON/ESTADÃO CONTEÚDO)

Exatos 30 dias depois da morte de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, continua sendo um mistério a forma como ele faleceu. Nesta quinta-feira (4), o delegado Paulo Henrique Martins de Castro pediu ao Ministério Público a prorrogação da prisão do padrasto do menino, Guilherme Longo, e de sua mãe Natália Ponte. Também solicitou que o inquérito seja prorrogado por igual período.

O promotor responsável pelo caso, Marcos Túlio Nicolino, vai agora analisar as solicitações e encaminhar à Justiça. Caso não seja acatado o recurso para que sigam na cadeia, o casal será solto no início da próxima semana, quando vence a prisão temporária decretada no mês passado.

Homenagem

Uma manifestação foi realizada na frente da casa de Joaquim, no Jardim Independência, nesta tarde. Pessoas vestindo camisas com a foto do garoto e portando cartazes pediram justiça no caso e mais rigor nos crimes cometidos contra crianças. Já à noite aconteceu na matriz de Ribeirão uma missa em homenagem aos 30 dias da morte de Joaquim a pedido de familiares.

Histórico

O menino desapareceu de sua casa em Ribeirão Preto no dia 5 do mês passado, mas seu corpo foi localizado no Rio Pardo, em Barretos, no dia 10. A linha de investigação policial aponta o padrasto Guilherme Longo como principal suspeito pela morte de Joaquim. Para isso teria aplicado uma dose excessiva de insulina no garoto e depois jogado o corpo na água. Longo nega qualquer envolvimento no caso, assim como Natália.
http://www.estadao.com.br

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