Denúncia contra Aécio

29/03/2018 às 00:55.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:04

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reiterou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira, a denúncia por corrupção passiva e obstrução de Justiça apresentada contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Em nota, a defesa do senador afirma que a manifestação do Ministério Público Federal “escancara a tentativa de criminalização da lícita atividade parlamentar exercida pelo senador Aécio”. Ainda de acordo com a nota, a defesa do senador diz que “o STF promoverá a análise justa do caso, que demonstrará que ele e seus familiares não cometeram atos ilícitos”. O STF ainda precisa decidir se aceita ou não a denúncia. Se aceitar, Aécio Neves vira réu a passa a respondeu um processo.
 
Sob ameaça
Relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin afirmou à GloboNews que membros da sua família estão sendo ameaçados, mas não especificou de quem ou de onde vêm as ameaças, nem as relacionou a um fato concreto. Em Brasília, deputados federais cobraram investigação.
 
O mecanismo
A presidente cassada Dilma Rousseff criticou duramente o diretor José Padilha, da série “O Mecanismo”, da Netflix, que trata das investigações da Operação Lava-Jato. Segundo Dilma Rousseff, “o cineasta José Padilha incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte para atacar a mim e ao presidente Lula”, e disse que vai “denunciar às autoridades de outros países que a Netflix está fazendo campanha política descaradamente”.
 
O grande acordo
Em declaração à imprensa, o diretor José Padilha disse que Dilma Rousseff e a esquerda criam cortina de fumaça e que a esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita. “Hoje, estão todos de mãos dadas: os formadores de opinião da esquerda, o senador Aécio Neves e o presidente Michel Temer, torcendo para que o STF revogue a prisão em segunda instância. Depois, o maluco é o Ruffo”, disse, citando o personagem Marco Ruffo, o delegado da série obcecado pelas investigações da Lava-Jato, vivido por Selton Mello.
 
Desincompatibilização
Começou na última terça-feira, oficialmente, os primeiros anúncios de saída de integrantes do governo em virtude da campanha eleitoral. As primeiras baixas são no Ministério da Saúde e no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, entregou carta de demissão ao presidente Michel Temer. Na carta, agradeceu ao “apoio incondicional” à sua gestão e se disse orgulhoso de trabalhar com o presidente. Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, também entregou sua carta de demissão na terça-feira. Rabello de Castro pretende concorrer à Presidência da República. Na carta, ele diz que deixa o banco no último dia de março.

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