
Novecentas e noventa e duas casas noturnas, boates principalmente, localizadas nas 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal, foram fechadas, autuadas ou multadas por não atenderem às exigências de segurança ou por falta de alvarás ou documentação legal para funcionamento, segundo levantamento feito pelo jornal Hoje em Dia entre 15 a 22 de fevereiro, nas semanas subsequentes à tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, que completa um mês nesta quarta-feira.
Por ser o Estado com maior número de municípios no país, Minas Gerais apresentou resultados expressivos no interior relacionados com casas noturnas irregulares. Segundo o Corpo de Bombeiros, nada menos que 662 estabelecimentos foram fiscalizados, 130 deles foram interditados e 31 multados, sem incluir números da Região Metropolitana de Belo Horizonte e capital, que tiveram 93 estabelecimentos visitados e 20 interditados, no período de 1º a 7 de fevereiro.
Na RMBH, o Corpo de Bombeiros visitou 93 estabelecimentos, tendo notificado 35 e interditado 20 casas noturnas.
“A tragédia acontecida no Rio Grande do Sul provocou muita comoção e muitos empresários que possuíam casas noturnas com irregularidades em Minas e no país tomaram a iniciativa de corrigir o que estava errado, principalmente na área de segurança”, comentou o capitão Giderson Neves, do Corpo de Bombeiros.
“Em Minas, a legislação de casas noturnas passou a abranger todo o Estado após o incêndio, em BH, do Canecão Mineiro (24 de novembro de 2001), e é muito rígida com relação à segurança.”
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