Dilma abre nesta terça a 67ª edição da Assembleia-Geral da ONU falando sobre crise

Do Portal HD (*)
25/09/2012 às 06:34.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:33

NOVA YORK – A 67ª edição da Assembleia-Geral da ONU começa nesta terça-feira (25), com discursos dos chefes de Estado dos 193 países integrantes das Nações Unidas. Já é tradição o Brasil abrir as atividades da cúpula, afinal isso ocorre desde 1947, quando o chanceler Oswaldo Aranha assumiu a função.

Em 2011, a presidente Dilma Rousseff, foi a primeira mulher a abrir a Assembleia-Geral. Nesta terça, ela deve procurar fazer um apelo à “moderação” em seu discurso, agendado para 9h (no horário local, 10h em Brasília).

A expectativa é de que Dilma use boa parte dos 30 minutos previstos de discurso para discutir a crise financeira internacional. No discurso, ela fará críticas a medidas tomadas pelos países desenvolvidos, como a injeção de dinheiro novo nas economias.

Sem referências diretas, Dilma questionará as ações dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa. Ela não repetirá o termo "tsunami monetário", mas o sentido será o mesmo, disseram assessores. A presidente defenderá a mesma posição de sempre, ressaltaram pessoas que acompanharam a preparação do texto. A presidente ainda citará temas tradicionais, como a mudança na estrutura do Conselho de Segurança da ONU.

Nessa segunda-feira (24), no encontro com o presidente da Comunidade Europeia, Durão Barroso, Dilma discutiu a retomada da discussão do livre comércio entre o grupo econômico e o Mercosul e acordos comerciais entre Brasil e Portugal.

(*) Com agências de notícias.

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