A dois dias das eleições – com exceção da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para o cargo –, três candidatos disputam voto a voto a segunda vaga para o Senado em Minas.
No levantamento do Instituto Datafolha, divulgado nessa quinta-feira (4), Dilma aparece com 27%. Rodrigo Pacheco (DEM) com 19%, Carlos Viana (PHS) com 16% e Dinis Pinheiro (SD) com 15%. Os três estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro, na segunda colocação.
Pré-candidato ao governo de Minas, Pacheco desistiu da corrida ao Palácio da Liberdade para concorrer ao Senado e contou com forte apoio de Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao cargo de governador do Estado que lidera as pesquisas de intenção de votos.
Às vésperas do pleito, Pacheco revela qual o plano para a reta final de campanha. “A estratégia é a manutenção da nossa campanha propositiva, falando a verdade para as pessoas. Descansar só no domingo. Até o final, vou expor propostas de soluções para os problemas de Minas Gerais, sem ataques individuais a candidatos e falando a verdade para as pessoas”.
Na mesma coligação de Anastasia e Pacheco, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) Dinis Pinheiro optou por atrelar a candidatura à de Jair Bolsonaro (PSL), que concorre à Presidência. O impacto foi imediato e Dinis, que estava mais distante dos favoritos, voltou a brigar por uma cadeira no Congresso.
Nos dias que antecedem a votação, Dinis afirmou que vai seguir apostando no corpo a corpo e no diálogo com a população. “A campanha eleitoral está sendo de muitas andanças por Minas para apresentar propostas aos mineiros. Nestes últimos dias de campanha, vou continuar conversando com as pessoas, apresentando ideias e levando a mensagem de que devemos acreditar que um Brasil mais justo é possível, sem privilégios para poucos, com uma distribuição de impostos mais justa, onde os municípios sejam mais valorizados”, afirmou Dinis.
O jornalista Carlos Viana tem o apoio do prefeito Alexandre Kalil (PHS) para conseguir se eleger no domingo. Na reta final para a eleição, quer atrair os eleitores que ainda não definiram em quem votar, contingente que representou 25% na última pesquisa.
“Nos últimos dias de campanha, a única coisa que muda na estratégia é alcançar os indecisos. Mandar uma mensagem especial para aqueles que ainda não tomaram a decisão de qual candidato escolher”, diz ele, que espera conseguir o voto de 20% do eleitorado mineiro.
Favorita
Na primeira colocação em todas as pesquisas até o momento, Dilma Rousseff (PT) segue dividindo a campanha entre conseguir uma das vagas no Senado e apoiar a reeleição de Fernando Pimentel ao governo. A ex-presidente é uma das apostas do PT para alavancar o nome do governador na corrida ao Palácio da Liberdade.