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Exames de DNA de amostras coletadas no quarto onde Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, foi esquartejado por sua mulher, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30, apontam a existência de sangue de outro homem no recinto além do executivo.
Elize vem dizendo que fez tudo sozinha: matou e esquartejou o marido no apartamento do casal na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo) e espalhou partes do corpo em Cotia (Grande SP).
Segundo a revista ‘IstoÉ’, que revelou trechos do laudo na edição que começou a circular neste sábado, os exames de DNA provam que Elize teve um cúmplice no assassinato.
INTERPRETAÇÃO ERRADA
Luciano Santoro, advogado de Elize, disse à Folha de São Paulo que a interpretação está errada. De acordo com o advogado, dos 30 cotonetes com amostras de sangue coletadas no local, em 28 havia apenas sangue de Matsunaga.
Em outro cotonete, disse Santoro, havia apenas sangue de mulher - provavelmente de Elize, que teria se machucado no esquartejamento. No último apareceu uma mistura de sangue de mulher e de outro homem que não era Matsunaga.
“Eles espalharam luminol e coletaram sangue em vários pontos. Nesse cotonete não tinha luminol. É sangue que estava lá há tempos. Pode ser um monte de coisas. É invenção dizer que tinha outro homem com Elize. É só ver as imagens: no prédio não entrou e não saiu ninguém”, afirmou Santoro.