Dr. Pedro: um ato de amor pelo povo

21/06/2018 às 06:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:52

Inaugurando a série Prefeitos Notáveis, Valeriano Wandeick, filho do saudoso Geraldo Paulista, acaba de lançar a primeira versão de uma coletânea biográfica de ex-prefeitos da terrinha de JJ. Nesta 1ª edição, a trajetória política do ex-prefeito Dr. Pedro Santos, que administrou nossa terra por dois mandatos de 1962 a 1966 e nos anos de 1971 e 1972. Um exemplo de dedicação ao próximo, como bem definiu o renomado escritor Wanderlino Arruda na obra. Dr. Pedro marcou época por ter asfaltado do centro de Montes Claros até o aeroporto, assim como a abertura do Distrito Industrial, trazendo as indústrias, gerando empregos e renda. Graças a ele vieram o famoso conservatório de música Lorenzo Fernandes e o colégio Dulce Sarmento. Foi também o pioneiro na criação de um plano diretor para a nossa cidade. Um dos prefeitos que mais fez obras, mas na época não tinha a vaidade de colocar placas as intitulando como suas. Humilde sempre dizia: “Minhas obras não me pertencem, são do povo”. Dr. Pedro semeou o amor, triunfou nos obstáculos, foi perseguido, mas jamais perseguiu. Era o guardião dos humildes, em 1971 trouxe o transporte coletivo. Fez do povo simples sua bandeira, foi um dos pioneiros do progresso norte-mineiro, mas sua marca maior também foi na saúde e educação, sempre caridoso e acolhedor.

AS QUENTES DA POLÍTICA

Proposta indecente
Por debaixo dos panos, ele arma um esquema para negociar a dívida com os ex-servidores demitidos há 17 meses, muitos até hoje sem receber as rescisões, propondo pagar o débito com 30% a menos, ou em alguns casos 50%. Na base do pegar ou largar. 

Capítulo dramático
O “honestinho” que jurava ser o mais correto cidadão da terrinha dos buracos, vai enviar a Câmara Municipal nos próximos dias uma proposta salarial de pagamento indecente, para ser votada e aprovada, proposta esta tipo acordão, mas sem consultar os ex-servidores com descontos absurdos, tratando-os como se fossem esmoles. 

Novela do calote
Após humilhar os servidores, driblar a lei, pagando uns e outros não, em tempos de Copa, Souto caminha para receber de vez a faixa de caloteiro. 

Caso de polícia
A pergunta que não quer calar: o Ministério Público na sua seriedade, sempre no papel de zelar pelo poder público permitirá que uns tenham seus valores reduzidos a uma ‘micha’, enquanto outros receberam seu valor real, ainda que fosse no pinga pinga desonesto, levando meses a perder de vista e com o prefeito arrotando vantagens de ter mais de 103 milhões em caixa?

Mau pagador 
Souto cobra Área Azul até em porta de igreja, estendeu a mesma pela Av. Dep. Esteves Rodrigues e se bobear é capaz de chamar São Pedro e querer multar todo mundo no andar de cima, vez que na terra não existem leis para ele. Na eleição jurava acabar com a Taxa de Lixo, e mudou o discurso logo após. Agora nega-se a pagar o valor real do suado trabalho de servidores, desqualificando-os como cabos eleitorais e abonando em sua administração centenas de fantasmas, muitos já denunciados ao MP. A proposta é clara, receba a esmola e se quiser o resto, entre na justiça para receber centenas de anos depois, quando o mesmo nem existir mais e tiver escrito na história a página melancólica como pior prefeito, justamente ele que foi Ministro do Tribunal de Contas, ao final, nega-se a pagar as mesmas.

EM SOCIEDADE TUDO SE SABE

Ivan Guedes
Em boa hora a mesa diretora da Câmara Municipal de Montes Claros, encaminhou com justiça o nome do vitorioso empresário do grupo Minas Brasil Ivan Guedes, para receber dia 3, no níver da city, a medalha de honra Ivan José Lopes. Indiscutivelmente, homenagem das mais justas. Aplausos!

(JAÍLSON ALENCAR)

(RILSON)

(MARIANA DIAS)

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