Dragões desfila sob chuva com alegorias caprichadas

Roberto Lira
09/02/2013 às 07:36.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:52

Sabedoria, força, fogo, mistério... e chuva. No último dia do ano do dragão chinês, a Dragões da Real homenageou seu símbolo na estreia da escola no Grupo Especial do carnaval paulistano. Com pouco mais de 10 minutos de desfile, a chuva caiu forte sobre a agremiação que surgiu de uma torcida organizada do São Paulo Futebol Clube. Por conta disso, boa parte do público procurou abrigo e as arquibancadas ficaram vazias durante o início da apresentação.

Chamou a atenção a boa apresentação da comissão de frente da Dragões, com uma trupe mambembe conduzida por um bobo da corte. O grupo realizava várias trocas de roupa ao longo do desfile. Uma ala de baianas veio na sequência, antecedendo o enorme carro abre-alas, com um enorme dragão cuspindo fumaça e vigiando um castelo.

A escola misturou histórias de vários cavaleiros, herois e vilões de culturas diferentes, como a grega, egípcia, asteca e indiana. As fantasias estavam caprichadas e com cores bem distribuídas pela avenida, como a da bateria, com chapéus de cabeça de dragão. Não faltaram menções aos romances de J.R.R. Tolkien e ao Conde Drácula. Nas referências mais infanto-juvenis, houve espaço para Harry Potter, Dragon Ball Z e Caverna do Dragão no desfile.

Em contraste com a escola anterior, a X-9, que mostrou carros alegóricos com problemas de acabamento, a Dragões caprichou nas alegorias. Além do abre-alas, o carro dos cavaleiros da távola redonda, o do trem fantasma no parque de diversões e o do templo chinês se destacaram. O último carro trouxe o dragão coroado como rei do carnaval.
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