Ducati Multistrada 1.200 tem o melhor de vários mundos

Sérgio Melo - Especial para Auto Papo
18/04/2015 às 09:38.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:41
 (SÉRGIO MELO/DIVULGAÇÃO)

(SÉRGIO MELO/DIVULGAÇÃO)

Nascida em Bologna, na Itália, pertencente à alemã Audi e montada em Manaus, a Ducati dotou a “Multistrada 1.200” com o melhor de vários mundos. Um moderno gerenciamento eletrônico permite controlar a potência e a entrega de força do motor, a tração e a ação do ABS. A sofisticação é tanta, que caso a roda traseira ameace levantar em uma freada muito forte, o freio é aliviado, evitando capotamento.    Fora várias personalizações possíveis há quatro perfis básicos predeterminados, que resumidamente promovem os seguintes ajustes: “Urban” - 100 cavalos, tração e ABS sensíveis. “Enduro” - 100 cavalos e ABS traseiro quase desativado para permitir administrar a fuga lateral. “Touring” - 150 cv, com acelerador “manso”. “Sport” - 150 cv, acelerador nervoso e ABS/Controle de tração mínimos.   Palavrão   O motor é o famoso “Testastretta desmodromico”, ou seja, “testa estreita” devido a pouca largura e que tem fechamento forçado das válvulas para maior eficiência em altas rotações.       Ducati Multistrada I200   O QUE É? Categoria “Maxitrail”, com vocação para grandes distâncias e altas velocidades, no asfalto, terra ou cascalho. Lançada em 2009, a nova versão 2015 com alterações no design e motor já foi apresentada na Itália, mas ainda não chegou por aqui.   ONDE É FEITA? Fabricação italiana, montagem em Manaus.   QUANTO CUSTA? R$ 59.900   COMO ANDA? Você é que escolhe. O motor 1.198 cc é programável entre “menos bravo”, com 100 cavalos, ou “monstrinho”, com 150.   COM QUEM CONCORRE? BMW R1200 GS e Yamaha XT 1200Z (foto).   COMO BEBE? Em percurso urbano a média foi de 13 km/l.   MERCADO: Com algumas diferenças significativas, preço intermediário e mais leve e potente, é uma opção interessante em relação às concorrentes BMW R 1.200 GS (R$ 69.574), 125 cv e 238 kg e, Yamaha XT 1.200 Z (56.990), 112 cv e 261 kg.   COMPORTAMENTO: Equilibrada, concentra o peso sob o joelho do piloto. Pilotagem leve, com acelerações vigorosas e aderente nas curvas. O acionamento da transmissão é ligeiramente pesado e a embreagem um pouco dura. Nas curvas, o guidão tende a virar um pouquinho mais do que a inclinação, mas um ligeiro “pêndulo” resolve tudo. Com apenas dois cilindros, em rotações muito baixas ela “soca” bastante.   ACABAMENTO: Montagem e acabamento primorosos.    CONCLUSÃO: Muita força com desempenho vibrante. Pesando apenas 224 kg, o assento elevado dá trabalho para os baixinhos. A posição de pilotagem característica das “Trail”, com guidão alto e largo, garante longos deslocamentos sem cansaço. Suspensão com 170 mm de curso vai suave no asfalto e encara até trilhas abertas. Assentos grandes e macios reforçam o conforto. Cavalete central incomoda o pé esquerdo, quando este é posicionado um pouco para trás.   PONTOS POSITIVOS: Eletrônica Potência Customização   PONTOS NEGATIVOS: Posição do cavalete central Geometria sobre-esterçante

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