(SÉRGIO MELO/DIVULGAÇÃO)
Nascida em Bologna, na Itália, pertencente à alemã Audi e montada em Manaus, a Ducati dotou a “Multistrada 1.200” com o melhor de vários mundos. Um moderno gerenciamento eletrônico permite controlar a potência e a entrega de força do motor, a tração e a ação do ABS. A sofisticação é tanta, que caso a roda traseira ameace levantar em uma freada muito forte, o freio é aliviado, evitando capotamento. Fora várias personalizações possíveis há quatro perfis básicos predeterminados, que resumidamente promovem os seguintes ajustes: “Urban” - 100 cavalos, tração e ABS sensíveis. “Enduro” - 100 cavalos e ABS traseiro quase desativado para permitir administrar a fuga lateral. “Touring” - 150 cv, com acelerador “manso”. “Sport” - 150 cv, acelerador nervoso e ABS/Controle de tração mínimos. Palavrão O motor é o famoso “Testastretta desmodromico”, ou seja, “testa estreita” devido a pouca largura e que tem fechamento forçado das válvulas para maior eficiência em altas rotações. Ducati Multistrada I200 O QUE É? Categoria “Maxitrail”, com vocação para grandes distâncias e altas velocidades, no asfalto, terra ou cascalho. Lançada em 2009, a nova versão 2015 com alterações no design e motor já foi apresentada na Itália, mas ainda não chegou por aqui. ONDE É FEITA? Fabricação italiana, montagem em Manaus. QUANTO CUSTA? R$ 59.900 COMO ANDA? Você é que escolhe. O motor 1.198 cc é programável entre “menos bravo”, com 100 cavalos, ou “monstrinho”, com 150. COM QUEM CONCORRE? BMW R1200 GS e Yamaha XT 1200Z (foto). COMO BEBE? Em percurso urbano a média foi de 13 km/l. MERCADO: Com algumas diferenças significativas, preço intermediário e mais leve e potente, é uma opção interessante em relação às concorrentes BMW R 1.200 GS (R$ 69.574), 125 cv e 238 kg e, Yamaha XT 1.200 Z (56.990), 112 cv e 261 kg. COMPORTAMENTO: Equilibrada, concentra o peso sob o joelho do piloto. Pilotagem leve, com acelerações vigorosas e aderente nas curvas. O acionamento da transmissão é ligeiramente pesado e a embreagem um pouco dura. Nas curvas, o guidão tende a virar um pouquinho mais do que a inclinação, mas um ligeiro “pêndulo” resolve tudo. Com apenas dois cilindros, em rotações muito baixas ela “soca” bastante. ACABAMENTO: Montagem e acabamento primorosos. CONCLUSÃO: Muita força com desempenho vibrante. Pesando apenas 224 kg, o assento elevado dá trabalho para os baixinhos. A posição de pilotagem característica das “Trail”, com guidão alto e largo, garante longos deslocamentos sem cansaço. Suspensão com 170 mm de curso vai suave no asfalto e encara até trilhas abertas. Assentos grandes e macios reforçam o conforto. Cavalete central incomoda o pé esquerdo, quando este é posicionado um pouco para trás. PONTOS POSITIVOS: Eletrônica Potência Customização PONTOS NEGATIVOS: Posição do cavalete central Geometria sobre-esterçante