Agências da Caixa em Sete Lagoas adotam medidas para reduzir tempo de atendimento

Hoje em Dia
18/12/2013 às 21:20.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:54

Duas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) em Sete Lagoas, na região Central de Minas, se comprometeram a cumprir a Lei Municipal 7.144/2005, que impõe o prazo limite de 15 minutos para atendimento do cliente de instituições bancárias a partir de seu ingresso na fila.   Segundo informações do Ministério Público Federal (MPF), um levantamento realizado pela própria Caixa aponta que nos últimos 12 meses, em mais de 30.000 atendimentos, os clientes tiveram que esperar na fila por tempo superior ao previsto em lei. Esperas superiores a 60 minutos foram verificadas em quase todos os meses, salvo julho e setembro de 2013.     "Ficou comprovado que a Caixa Econômica Federal vem descumprindo reiteradamente a legislação municipal, que assegura aos usuários dos bancos o direito de atendimento em tempo razoável. Os representantes da Caixa foram chamados a participar de reunião para buscar uma forma de solucionar o problema sem ter o MPF de recorrer às vias judiciais”, disse o procurador Antônio Arthur Barros Mendes.   Além disso, o ele relatou que, entre os problemas apontados pelo banco, está o crescente volume de atendimento por conta dos serviços relacionados a programas sociais do governo federal, como o pagamento de benefícios do Bolsa-Família, PIS e FGTS. Esses usuários seriam provenientes inclusive de municípios vizinhos, como Paraopeba e Prudente de Morais e, em ambas as agências, há registros de horário estendido em função da demanda.    Além do compromisso de melhorar o atendimento nas agências, os representantes da Caixa alegaram que também tem aumentado a dificuldade para implantação de terminais de autoatendimento em locais de uso público, diante da insegurança gerada pelos recentes assaltos a caixas eletrônicos. Isso contribui para que haja maior procura por atendimento físico nas agências da CEF na cidade.    “Uma terceira agência da Caixa passará a funcionar em Sete Lagoas no final de dezembro, mas os próprios representantes do banco reconhecem que isso não será suficiente para reduzir, significativamente, o volume de atendimentos nas duas agências existentes”, explica o procurador da República. “Diante dessa situação, fica claro que o banco precisa fazer um planejamento, de forma a garantir que o cliente não seja prejudicado pelas deficiências do serviço”.   Dessa forma, as gerências de ambas as agências enviarão ao MPF até o dia 1° de janeiro um plano de ação individualizado, indicando ações concretas para solução do problema, tais como aumento da força de trabalho e ampliação do horário de atendimento. Até o final deste ano, todas as agências deverão também afixar avisos informando o direito do usuário de ser atendido em até 15 minutos, o direito de apresentar reclamação aos órgãos do Procon e Ministérios Públicos, bem como o de reclamar internamente na própria Caixa.

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