BRASÍLIA - Diante de um cenário de acúmulo de despesas no setor elétrico, o governo novamente indicou que pode ajudar a reduzir o impacto dessas contas para o consumidor.    "Hoje vou discutir o assunto com o Tesouro Nacional, mas não vamos deliberar hoje nem amanhã", disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.    Sem precisar quando e como o governo pode ajudar, Lobão disse apenas que toda a negociação ainda está em fase análise.    "Estamos estudando o cenário inteiro. Depois desse estudo tomaremos uma decisão, sobretudo do ponto de vista do Tesouro", reforçou.  Aumento da Tarifa    Esta semana a Agência Nacional de Minas e Energia (Aneel) informou que deve haver um aumento de 4,6% na tarifa dos consumidores para cumprir com as despesas previstas para o ano de 2014, que incluem gastos com programas do governo para baixa renda, como Luz para Todos.    O percentual ainda está sendo submetido a um processo de consulta pública e pode ser alterado.    Além dessa despesa, ainda existe a necessidade de pagamento das termelétricas usadas no ano passado, que ficou em quase R$ 10 bilhões.   O governo já havia previsto, desde o ano passado, que o Tesouro arcaria com esse gasto e que depois essa quantia entraria nas tarifas das distribuidoras de energia, na forma de aumento para o consumidor. Esse repasse, porém, seria feito de forma parcelada, ao longo de cinco anos.

Compartilhar