(Ricardo Bastos)
Em meio a uma onda de fusões e aquisições no setor de farmácias, a mineira Araujo resiste. Há 107 anos nas mãos da mesma família, a rede admite ter sido sondada por potenciais compradores, mas afirma nunca ter, sequer, analisado as propostas. “Vamos crescer sozinhos. Não temos o menor interesse em participar de um processo de fusão ou de aquisição”, afirma o gerente de marketing da rede, André Giffoni. A decisão de continuar crescendo organicamente, por meio da abertura de lojas, não exclui uma postura agressiva. Inaugurações Pelo contrário. Em 2013, a Araujo vai inaugurar 15 unidades em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. Atualmente, a rede detém 115 lojas, espalhadas por dez cidades mineiras. Os números da rede são robustos. Em 2011, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Araujo ocupou o sexto lugar no ranking das farmácias que mais faturam no país. São seis mil empregos diretos e 40 milhões de clientes por ano. Em 2012, o faturamento atingiu R$ 1 bilhão. A expectativa é a de fechar 2013 com receita superior a R$ 1,3 bilhão.
Capilaridade Para alcançar o objetivo, a capilaridade é fundamental, aponta o professor de Economia do Ibmec, Marcus Renato Silva Xavier. “O consumidor gosta de conveniência. Se a drogaria está presente em vários locais, vende outros artigos, tem estacionamento e bom atendimento, por exemplo, é comum que o cliente dê o retorno esperado”, afirma. Leia a matéria completa na Edição Digital