Artesanato mineiro amplia a projeção internacional

Iêva Tatiana - Do Hoje em Dia
07/12/2012 às 11:16.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:10

(Frederico Haikal)

O artesanato brasileiro amplia a projeção internacional durante a 23ª Feira Nacional de Artesanato, que acontece no Expominas. Até domingo, cerca de sete mil expositores de todo o país e 12 artesãos do exterior apresentarão seus trabalhos, com preços variando entre R$ 1 e R$ 5 mil.

Além de atender à demanda interna dos lojistas, neste ano, a feira recebe, também, 23 representantes de grandes redes internacionais dos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Alemanha, França, Polônia, Peru e Inglaterra.

“Nosso interesse está nas lojas que movimentam dois milhões de euros ou de dólares por ano. Aqui, é feito o contato e, nos meses seguintes, são fechados negócios”, afirma a presidente do Instituto Centro Cape e realizadora do evento, Tânia Machado.

A expectativa da organização é a de que a feira movimente R$ 90 milhões, aproximadamente, superando os R$ 85 milhões do ano passado, principalmente, em função da mudança na data de realização, que passou do final de novembro para o início de dezembro. “Essa era uma demanda dos lojistas. No início do mês, as pessoas estão com dinheiro no bolso, inclusive o 13º salário”, diz Machado.

A mudança agradou à artesão Maria Tereza Lima, de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha. Participando pela sétima vez da feira, ela acredita que 2012 será um ano favorável às vendas.

“O ano passado já foi bom e, embora ainda não possa afirmar se este ano vai ser melhor, acho que deverá, pelo menos, igualar”, diz Lima.

Ao vivo

Uma das atrações da feira é o trabalho de Osvaldo Inácio de Souza, de Três Corações, no Sul de Minas. Com canivete em punho, o artesão vai dando formas às madeiras na frente dos visitantes. Em três dias de feira, ele vendeu mais de 80 peças, algumas delas inacabadas, apenas esculpidas.

“Como venho de longe, não dá para trazer muita coisa, mas tudo que eu trago eu vendo. Acho que qualquer tipo de trabalho feito na hora as pessoas gostam. No ano passado, vendi todas as peças que trouxe”, afirma Souza.

 

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