A América Latina deve triplicar, até 2025, as exportações do setor de papel e celulose para a China, com o Brasil liderando esse movimento. Segundo Carlos Farinha e Silva, vice-presidente do Grupo Pöyry e membro do conselho da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), no ano passado a região exportou 3,9 milhões de toneladas e até 2025 esse volume pode chegar a quase 12 milhões.
"O crescimento estará concentrado na Ásia, especialmente na China até 2025. O país será responsável por 90% do crescimento", afirmou durante coletiva de imprensa do 45º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, que começa nesta terça-feira.
Atualmente, a China é o maior importador individual do setor de papel e celulose do Brasil. Juntos, os países da União Europeia superam a China, mas com a crise no mercado europeu esse cenário deve mudar.
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