O economista da Universidade de Nova York, Paul Romer, irá suceder o indiano Kaushik Basu como economista-chefe do Banco Mundial.
"Sim, os rumores estavam correto -- bastante contente de dar as boas vindas ao nosso novo economista-chefe", afirmou a economista Florence Kondylis, que também faz parte da instituição, em seu perfil no Twitter. A troca deve ser oficializada na próxima semana.
Romer chega ao Banco Mundial em um momento em que as nações industrializadas e os países mais pobres do mundo estão lutando com a desaceleração do crescimento, alta da dívida, déficits crescentes do Estado e demanda global anêmica.
A era de baixo crescimento aumentou o tempo necessário para que as economias emergentes tenham o mesmo PIB per capta dos Estados Unidos. Esse tempo passou agora de 30 para 70 anos, afirma a instituição.
Romer é bastante conhecido tanto na academia quanto no setor privado. Ele é um grande proponente da "teoria do crescimento endógeno", que defende ser investimento no capital humano e em tecnologias o grande proponente do crescimento econômico.
Seus estudos estão em linha com os esforços do presidente da instituição, Jim Yong Kim, de transformá-la em um "banco de conhecimento" a quem as nações mais pobres podem recorrer para impulsionar o crescimento doméstico.