ECONOMIA

Caged aponta 247 mil novos postos de trabalho em setembro no país

Indicador que mede diferença entre contratações e demissões mostra que Minas completou o 9º mês seguido com saldo positivo

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 30/10/2024 às 20:32.Atualizado em 30/10/2024 às 20:32.

A criação de emprego formal subiu em setembro. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 247.818 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador que mede a diferença entre contratações e demissões mostra que Minas completou o 9º mês seguido com saldo positivo. Em setembro, foram gerados 15.840 empregos, saldo proveniente de 229.804 admissões e 213.694 desligamentos. 

No acumulado do ano foram 204.187 vagas, deixando o Estado atrás apenas de São Paulo. A análise do Novo Caged mostra que o setor de Serviços, principal motor de crescimento de empregos no Estado, liderou a geração de empregos no último mês em Minas, com 12.741 novos postos, seguido pelo Comércio (5.692), Indústria (4.423) e Construção (1.238).  

O único setor com saldo negativo foi a Agropecuária, que registrou a perda de 8.253 empregos no mês. Os dados também indicam que a maioria das vagas foi ocupada por homens jovens, de 18 a 24 anos, com Ensino Médio completo. 

Quem liderou as estatísticas?

Em nível nacional, o volume de criação de empregos subiu 21,1% na comparação com setembro do ano passado. No acumulado do ano em todas as regiões foram abertas 1.981.557 vagas, o maior desde 2022. 

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 128.354 postos, seguidos pela indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com 59.827 postos a mais. Em terceiro lugar, vem o comércio, com a criação de 44.622 postos de trabalho.

O nível de emprego aumentou na construção civil, com a abertura de 17.024 postos. Com a pressão pelo fim da safra de vários produtos, a agropecuária foi o único setor com saldo negativo, eliminando 2.004 vagas no mês passado.

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 55.860 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 31.046 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 45.803 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 2.285 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Pernambuco foi 3º estado a abrir mais vagas

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 98.282 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 77.175 postos. Em seguida, vem o Sul, com 38.140 postos. O Norte abriu 15.609 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 15.362 vagas formais no mês passado, tendo o menor desempenho por causa do fim da safra.

Na divisão por unidades da Federação destaques para São Paulo (+57.067 postos), Rio de Janeiro (+19.740) e Pernambuco (+17.851).

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