Menos colesterol, mais proteína e menos calorias são algumas das vantagens apontadas para estimular o consumo da carne de búfalo no país. Já o leite e seus derivados teriam propriedades que auxiliam na prevenção ao câncer e diabetes. Com produção que parece ter caído no gosto dos consumidores, a bubalinocultura - um dos destaques da Megaleite, maior feira de pecuária leiteira da América Latina, que chega ao fim neste sábado, em Belo Horizonte - é a atividade pecuária que mais cresceu em território nacional na última década. E tudo é para consumo interno.
No Brasil são hoje mais de 17 mil criadores, sendo 5 mil deles dedicados à pecuária leiteira, diz Caio Rossato, presidente da ABCB, a Associação Brasileira de Criadores de Búfalo. Segundo ele, os laticínios pertencentes ao Selo de Pureza (representativo da certificação de origem do produto) processaram mais de 15 milhões de litros da bebida no ano passado. Até dezembro deste ano a expectativa é crescer 10% em relação a 2023.
Alguns produtores já se preparam para atender o mercado externo e produtos como iogurte, queijo cottage, requeijão, mussarelas variadas, burrata e até doce de leite são comercializadas em todas as capitais, pontua Rossato.
Último dia da Megaleite
A Megaleite começou na última terça-feira, no Parque de Exposições da Gameleira, em BH. A expectativa dos organizadores é movimentar mais de R$ 200 milhões na edição deste ano, que chega ao fim neste sábado.
Na programação, competições na pista de julgamento, leilões e shoppings, torneio leiteiro, palestras, minicursos, lançamentos, área gourmet e shows.
No ano passado, foram 100 empresas cadastradas, 60 mil participantes e mais de 1,5 mil animais inscritos. Para 2024, mais de 100 empresas expositoras e 160 expositores de animais das mais diferenciadas raças.
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