O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) ficou em 110,1 pontos em setembro, o que representa uma leve queda em relação a agosto, quando alcançou 110,3 pontos. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em setembro do ano passado, o Inec estava em 113,2 pontos.
"A confiança dos consumidores está baixa há quatro meses, permanecendo em patamar estável após a forte queda registrada em junho", cita a pesquisa da CNI. Em maio, o Inec tinha chegado a 114,1 pontos, mas caiu para 110,1 pontos em junho. Desde então, não saiu da casa dos 110 pontos. O Inec é um índice de base fixa e considera como padrão a média de 2001, de 100 pontos.
No cálculo, a entidade considera um conjunto de seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor. O Inec de setembro foi calculado a partir de entrevistas com 2.002 pessoas em 142 municípios, entre 14 e 17 de setembro. Na comparação com agosto, brasileiros estão mais pessimistas com o desemprego e a inflação e mais otimistas com a renda pessoal e o endividamento.
Quanto ao futuro, o índice de expectativa de inflação ficou em 99,3 pontos em setembro; ante 105,5 pontos, em agosto. O índice de expectativa de desemprego marcou 115,3 pontos este mês, frente 122,2 pontos, em agosto. Ou seja, o consumidor brasileiro está mais preocupado com a inflação e com o desemprego para o horizonte dos próximos seis meses. A expectativa de renda pessoal ficou em 112,0 pontos em setembro, ante 108,4 pontos no mês passado.
Quanto ao presente, avaliação do consumidor quanto à situação financeira atual ficou em 109,3 pontos em setembro, ante 109,0 pontos em agosto. A percepção quanto ao endividamento chegou a 106,0 pontos, este mês; ante 103,1 pontos, no mês passado. Já o indicador sobre compras de bens de maior valor ficou em 114,7 pontos em setembro, ante 113,8 pontos, em agosto.
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