A Sondagem da Construção, medida pela Fundação Getúlio Vargas, apresentou leve melhora em setembro em relação a agosto. O Índice de Confiança da Construção (ICST) fechou setembro com variação de -7,8% na média trimestral em relação ao mesmo período do ano anterior, contra -9,8% em agosto. De acordo com a FGV, nessa base de comparação o índice apresenta a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, "resultado que pode sinalizar o início de um movimento de aceleração do setor".
A melhora foi puxada pelo segmento "Aluguel de Equipamentos", com variação de -7,3% em setembro, ante -11,0% em agosto; seguido por "Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil", com -7,4% ante -9,9% em igual comparação. Na outra ponta, apresentaram piora os índices de "Preparação de Terreno", -6,5% em setembro ante -5,8% em agosto; e "Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações", com -16,2% ante -15,8% em agosto.
A sondagem avalia a percepção das empresas tanto em relação ao momento presente quanto para os meses seguintes, e ambas apresentaram melhora: a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -11,8% em agosto para -9,4% em setembro, e o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -8,1% em agosto para -6,4% em setembro.
Ainda de acordo com o documento da FGV, o grau de satisfação com a situação atual dos negócios no trimestre terminado em setembro ficou em -9,0%, contra -11,5% em agosto. Das 702 empresas consultadas, 27,2% avaliaram a situação atual como "boa" (o porcentual era de 37,6% no mesmo período de 2011) e 10,1% "ruim" (era 9%).
Quanto ao grau de otimismo para seis meses, a variação interanual trimestral do item passou de -8,8% em agosto para -5,6% em setembro. Das empresas pesquisadas 40,9% preveem aumento na demanda, contra 48,7% em setembro de 2011, e as que preveem diminuição passaram de 3,8% para 4,2% do total.
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