A construção cortou 91 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 1,4% no trimestre encerrado em maio de 2018 ante o mesmo período de 2017.
Também houve corte de vagas no setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com menos 254 mil empregados, um recuo de 2,9% no total de ocupados. Os serviços domésticos perderam 9 mil vagas.
Na direção oposta, a indústria criou 134 mil postos de trabalho no período de um ano, uma alta de 1,2% no total de ocupados no setor no trimestre terminado em maio deste ano ante o mesmo trimestre de 2017. O comércio contratou 159 mil empregados, alta de 0,9% na ocupação no setor.
A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 131 mil vagas em um ano, 1,3% de ocupados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+150 mil empregados), outros serviços (+323 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+526 mil vagas) e transporte, armazenagem e correio (+101 mil vagas).