Consumidor deve se preparar para pagamentos de janeiro

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
29/12/2013 às 07:33.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:03
 (Carlos Rhienck - Hoje em Dia )

(Carlos Rhienck - Hoje em Dia )

Prepare-se, consumidor: terminadas as festas de fim de ano, começa, oficialmente, a temporada de pagamento de contas. É hora de tirar os boletos da gaveta, lançar os gastos em uma tabela e avaliar se vai dar para pagar tudo. Se der, ótimo, a ideia é essa mesmo. Se não, é hora de começar a cortar os custos.   Janeiro é tradicionalmente o mês das contas. Além do vencimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), é hora de comprar material escolar, retomar o pagamento das mensalidades das escolas, que estão até 12% mais caras, acertar as contas das compras de Natal e, para muitos, começar a pagar as férias.    “Administrar bem o dinheiro para o pagar as contas pode ser a diferença entre passar o ano bem ou mal”, afirma o professor da Faculdade Novos Horizontes e consultor financeiro Paulo Vieira. De acordo com ele, quem está financeiramente equilibrado deve optar pelo pagamento do IPTU e do IPVA à vista. Se pagos de uma vez, os descontos são de, respectivamente, 7% e 3%.    “Não há aplicação financeira que renda isso em um período curto de tempo. Portanto, o ideal é pagar de uma vez”, diz.    Alívio no IPVA    Em 2014, devido à desvalorização dos carros usados, o IPVA em Minas ficará, em média, 5,8% mais barato. A redução, somada ao abatimento para quem paga à vista, é um alento para o consumidor. A diferença pode ser alocada no pagamento de outra conta, como a de material escolar.    Antes de comprar o que as crianças usarão nas escolas, segundo Vieira, o ideal é pesquisar preços. Afinal, o preço dos produtos pode variar mais de 100% de uma loja para outra . “Gastar sola de sapato para encontrar o melhor preço nunca é demais”, diz. Outra dica é não ceder ao pedido dos pequenos. “O estojo da moda é sempre mais caro”, diz.   Se a situação ficar incontrolável, vale procurar nos bancos linhas de crédito com juros menores do que os das dívidas atuais. A dica é, novamente, ir em todas as instituições financeiras e conversar pessoalmente com os gerentes. “As taxas variam de um banco para outro. É necessário pesquisar e negociar”, diz. 

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