Cooperativas de crédito crescem mais que os bancos

Leida Reis - Do Hoje em Dia
24/12/2012 às 07:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:59
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Num ano em que a taxa Selic atingiu o menor patamar da história, as cooperativas de crédito – que historicamente praticam juros mais baixos – cresceram mais que os bancos. Com R$ 98 bilhões em ativos, o setor bate o Sistema Financeiro Nacional (SFN) em desempenho.

Até setembro, o patrimônio líquido das cooperativas havia crescido 16,5%, quando a média do SFN registrou expansão de 7,5%. A carteira de depósitos ficou 26% maior, ante 3,18% do sistema financeiro como um todo, o que comprova a confiança crescente no cooperativismo de crédito. O médico oncologista Fernando Antônio Fernandes é cooperado da Credicom e nela movimenta 90% de sua renda.

“Tenho taxas diferenciadas tanto para aplicações quanto para empréstimos. Defino a cooperativa como a forma de convivência mais socialista dentro do capitalismo”.

Equipamentos

A Credicom é uma das associadas da Central Cecremge e reúne profissionais da área de saúde em Belo Horizonte, onde trabalha Fernando Antônio, e no interior de Minas Gerais. Quando uma clínica ou consultório contratam crédito para adquirir um equipamento, conseguem taxas mais baixas do que em um empréstimo para uso pessoal.

O diretor-presidente da Cecremge, Luiz Gonzaga Viana Lage, projeta que a central vai fechar o ano com crescimento de 25%. Os depósitos subiram 27% em relação ao ano passado e os ativos, 25%, passando de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,7 bilhões. O patrimônio líquido passou de R$ 764 milhões para R$ 933 milhões.
 
 
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