Criação de empregos minimiza impacto da crise internacional, diz Dilma

Tai Nalon - Folhapress
Publicado em 08/10/2013 às 13:28.Atualizado em 20/11/2021 às 13:09.
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil sofreu os impactos da crise internacional, mas tem se apegado na criação de empregos para minimizar seus efeitos. Em fala durante a 3ª Conferência Mundial de Combate ao Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ela defendeu o conjunto de programas sociais do governo, que geraram redução acima do ritmo mundial de exploração da mão de obra de jovens entre 5 e 17 anos.
 
"O Brasil tem sofrido também, como todos os países do mundo, as consequências da crise. Nesse período, nós geramos mais de 1 milhão de empregos formais, só no período de janeiro a agosto deste ano. E, desde que eu tomei posse, em 1º de janeiro de 2011, geramos 4,7 milhões de empregos", discursou a presidente.
 
"Desde a eclosão da crise, em 2008, a mensagem do Brasil tem sido clara: a saída da crise não virá pela redução da renda dos trabalhadores, pela diminuição do emprego formal, pela redução das liberdades sindicais e pela degradação das políticas sociais. Acreditamos e praticamos políticas consistentes com essa mensagem que é necessário assegurar uma política de aumento do crescimento e do emprego", disse ainda.
 
Exploração sexual 
 
Dilma também classificou a exploração de pornografia infantil como uma das "mais abomináveis e perversas violações dos direitos humanos". "Entre os países do Mercosul, nós criamos uma das principais iniciativas internacionais para coibir essas práticas ilícitas e vergonhosas. A estratégia regional contra o tráfico de crianças e adolescente para fins de exploração sexual na zona de fronteiras comuns já atende hoje 15 cidades vizinhas nas fronteiras entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai", disse.
 
De acordo com dados divulgados no evento da OIT, o Brasil comemora a redução de 67%, desde 2000, a incidência de trabalho infantil entre crianças entre 5 e 14 anos.
 
Segundo a entidade, 168 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão em situação de trabalho infantil no mundo. O evento, sediado no país neste ano, servirá para debater as tendências mundiais sobre o assunto. 
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