Dólar fecha sessão em leve queda, cotado a R$ 2,3570

Agencia Estado
Publicado em 25/12/2013 às 08:51.Atualizado em 20/11/2021 às 15:00.

Na véspera do Natal, boa parte dos mercados financeiros globais permaneceram fechados ou operaram em horários reduzidos. No Brasil, a BM&FBovespa não abriu na terça-feira (24), o que impediu os negócios com ações e com derivativos em geral, entre eles os contratos futuros de dólar. Mas a negociação da moeda norte-americana no mercado à vista entre bancos e corretoras ocorreu até as 11h30, o que fez o dólar oscilar ante o real.

Assim, depois da queda de 0,84% registrada na segunda-feira, o dólar fechou em baixa de 0,17% no mercado à vista na terça-feira (24), cotado a R$ 2,3570. Em dezembro, a moeda americana acumula uma alta de 0,90% ante o real e, no ano, o avanço chega a 15,26%.

Apesar do horário reduzido de negócios, o giro financeiro chegou a US$ 554 milhões. A movimentação foi decorrente dos interesses que envolveram a formação da Ptax - taxa de câmbio oficial calculada pelo BC.

Isso porque a cotação será a referência para a liquidação, amanhã (26), dos contratos do leilão feito na última segunda-feira (23). Na operação, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados na segunda-feira, dentro de sua programação de intervenções diárias, no valor de US$ 496,1 milhões. Os leilões de swap cambial são operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

"Não teve nada de fluxo e o comportamento da cotação do dólar seguiu descolado do exterior, pois lá fora a moeda norte-americana está um pouco mais forte. A movimentação no mercado doméstico ficou por conta da Ptax do leilão", explicou um operador de tesouraria ouvido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Foram feitas ontem (24) apenas duas coletas da Ptax, que fechou a R$ 2,3554, com queda de 0,64% em relação ao fechamento de segunda-feira (R$ 2,3706). Em sessões normais, o BC costuma fazer quatro coletas para definir a Ptax do dia. Amanhã, o mercado volta a funcionar normalmente, inclusive com negócios nos segmentos de ações e juros. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


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