(Marcello Casal jr / Agência Brasil)
Em um dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar subiu mais de 2% e a bolsa teve forte queda. A falta de definição sobre a equipe econômica do futuro governo provocou um movimento de correção após uma semana de altas no mercado de ações e de queda na cotação moeda norte-americana.
O dólar comercial encerrou na segunda-feira (7) vendido a R$ 5,173, com alta de R$ 0,111 (+2,19%). A cotação abriu em alta, chegou a operar próxima da estabilidade por volta das 11h, mas disparou a partir do fim da manhã, até fechar na máxima do dia.
Com o desempenho de segunda, a moeda norte-americana passou a acumular alta de 0,14% em novembro. Em 2022, a divisa cai 7,23%.
No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.342 pontos, com recuo de 2,38%, após operar próximo da estabilidade durante boa parte da manhã.
Parte do fluxo de capitais estrangeiros que entrou no país na última semana retornou ao exterior na falta de anúncios sobre a composição da equipe econômica do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A bolsa brasileira descolou-se das bolsas norte-americanas, que subiram nesta segunda.
Notícias mistas sobre o afrouxamento da política de lockdowns na China também contribuíram para o mal-estar nos países emergentes, principalmente os que vendem commodities (bens primários com cotação internacional) para a segunda maior economia do planeta.
O governo chinês não anunciou um cronograma de retirada das restrições sociais em regiões afetadas por surtos de Covid-19, o que fez o petróleo e o minério caírem no mercado internacional.
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