Emprego industrial recua em julho pelo 10º mês consecutivo

Do Hoje em Dia
12/09/2012 às 23:41.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:14
 (LUIZ COSTA/ARQUIVO HOJE EM DIA)

(LUIZ COSTA/ARQUIVO HOJE EM DIA)

O emprego na indústria recuou pelo décimo mês consecutivo em julho, com queda de 1,6% na comparação com o mesmo mês de 2011. Em maio a queda havia sido de 1,7% e junho, 1,8%. Na relação mensal, julho ante junho, houve alta de 0,2% no número de ocupados no setor, na série livre de influências sazonais. Minas Gerais (1,0%) e Paraná (1,5%) foram os únicos estados com contribuições positivas no índice.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (12) pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na relação com julho de 2011, o contingente de trabalhadores caiu em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo, segundo o IBGE, ocorreu em São Paulo (-3,1%), pressionado em grande parte pelas taxas negativas registradas em 14 dos 18 setores verificados.

As maiores reduções ocorreram nas indústrias de produtos de metal (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), metalurgia básica (-17,3%), meios de transporte (-4,6%), vestuário (-9,1%), têxtil (-7,0%) e calçados e couro (-12,4%).

Minas Gerais

Em Minas Gerais, as contribuições positivas vieram dos segmentos de produtos de metal (8,9%), indústrias extrativas (8,4%) e meios de transporte (4,5%).

Nos locais pesquisados, no acumulado do ano, também foi registrada queda, de 1,3% frente a igual período do ano anterior.

Já o valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1% na comparação com junho, mas cresceu 2,5% em relação a julho de 2011. Nesta última comparação, o resultado é o 31º positivo consecutivo.

Segundo o IBGE, na comparação com julho de 2011, houve alta na remuneração em 12 de 14 locais investigados.

As maiores influências sobre o total nacional foram verificadas em Minas Gerais (5,6%), impulsionada em grande parte pelo aumento no valor da folha de pagamento real nos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (23,5%), meios de transporte (9,0%) e alimentos e bebidas (5,8%); Paraná (6,7%), com influência de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (43,0%), alimentos e bebidas (10,5%) e máquinas e equipamentos (11,4%); e região Nordeste (5,5%), em função de metalurgia básica (33,2%), alimentos e bebidas (4,3%) e meios de transporte (18,0%).

 

                                         

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