Empresa do BH-Tec desenvolve tecnologia de resfriamento

Bruno Porto - Hoje em Dia
22/04/2014 às 07:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:14

(Luiz Costa/Hoje em Dia)

A STA, empresa especializada em soluções para processos industriais, se reinventou para aproveitar oportunidades no mercado de carvão vegetal usado na siderurgia. Antes prestadora de serviços para variados segmentos, a STA acaba de conseguir um financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) que viabilizará a oferta de uma nova tecnologia que promete reduzir em até 60% o tempo de resfriamento dos fornos, hoje um dos principais gargalos dos produtores de carvão.

“Quando o ciclo de transformação da madeira em carvão se encerra, o forno está a 300 graus. O resfriamento para início de novo ciclo demora de 10 a 15 dias, o que exige um número grande de fornos. A tecnologia mais comum é jogar água do lado de fora, mas desenvolvemos uma forma de jogar água dentro do forno. Se fizer isso, em volume, local e momento correto, nossos testes mostram que dá certo”, diz Marcelo Mello, presidente da STA.

BH-Tec

Instalada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), a STA conseguiu financiamento de R$ 200 mil via Proptec, uma linha de crédito exclusiva do BDMG para empresas residentes em parques tecnológicos. “Quando decidimos deixar de prestar serviços para desenvolver tecnologia, ficou difícil conseguir recursos. Os investidores querem aportar recursos em tecnologias prontas, o que ainda não temos. Então apareceu a oportunidade do BDMG, que foi excelente. Temos possibilidade de novos financiamentos, se necessário.

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