Empresários estão tentando tornar a relação entre donos de animais e seus pets mais tecnológica. A ideia é convencer usuários a montar perfis virtuais dos bichos e faturar com o interesse de empresas que queiram vender produtos aos usuários.
O site Maskot, criado em agosto de 2013 com investimento de R$ 100 mil, permite que os atuais 5.000 usuários mantenham um perfil do animal e montem uma agenda com notificações, álbum de fotos e busca de serviços. O faturamento vem de uma taxa cobrada de companhias como pet shops e clínicas veterinárias, que oferecem serviços aos usuários.
Neste mês, a empresa Pin my Pet também deve lançar um aplicativo para celulares com uma espécie de agenda com o histórico do bicho. A companhia, que recebeu investimento de US$ 50 mil (R$ 110 mil) do fundo 500 Start-ups, vende um sensor que é colocado em coleiras para permitir o rastreamento. Já o site Pet Hub fatura cobrando uma taxa de 15% pelas tarifas pagas por donos de animais para pessoas interessadas em hospedá-los.
Na visão de Andre Diamand, proprietário da aceleradora de start-ups VentureOne, o movimento dos “pets tecnológicos” tende a crescer, já que grande parte dos donos de animais tem bom poder aquisitivo e faz questão de se manter conectado.