Economia

Fábrica para ‘alimentar’ produção de baterias de carregamento ultrarrápido é inaugurada em Minas

Investimento é de R$ 2,2 bilhões, com expectativa de gerar mais de 130 empregos diretos

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 12/11/2024 às 18:56.Atualizado em 12/11/2024 às 19:24.

A primeira fábrica em larga escala para produção de ânodo de nióbio por meio da tecnologia XNO - utilizada em baterias de íon de lítio com carregamento ultrarrápido - foi inaugurada nesta terça-feira (12) em Araxá, no Alto Paranaíba. O investimento é de R$ 2,2 bilhões, com expectativa de gerar mais de 130 empregos diretos. 

A planta é da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), líder global na produção e comercialização de produtos industrializados de nióbio, em parceria com a Echion Technologies, empresa britânica reconhecida por inovações no segmento de baterias.

A nova instalação terá capacidade produtiva de 3 mil toneladas por ano para óxidos mistos para baterias, sendo que 2 mil toneladas são focadas na tecnologia XNO. A nova geração de baterias se caracteriza pela alta potência, recarga ultrarrápida e elevada durabilidade para atender as demandas da indústria automotiva.

Toda a produção da nova planta será destinada aos clientes da Echion, localizados principalmente na Europa, além de América do Norte, América do Sul e partes da Ásia.

A CBMM estabeleceu uma meta de atingir 30% de sua receita proveniente de produtos não siderúrgicos até 2030. Anualmente, a companhia investe R$ 250 milhões em seu Programa de Tecnologia.

Como parte de seu plano estratégico de crescimento, a CBMM objetiva atingir uma capacidade de 20 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias até 2030.

“Na CBMM, esperamos um crescimento acelerado no setor de baterias nos próximos anos. Estamos orgulhosos de comemorar os frutos desta parceria que reforça nosso Plano de Sustentabilidade e se alinha às tendências globais de descarbonização e promoção da eletrificação. Essa inauguração é um marco na nossa história e permite que a CBMM continue transformando ciência em tecnologia, e tecnologia em negócios”, disse o CEO da CBMM, Ricardo Lima.

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