(Luiz Costa/Hoje em Dia)
O mais tradicional buffet de Minas Gerais não existe mais. O Buffet Faleiro, primeira empresa do ramo no Estado, acaba de concluir sua transformação para a Faleiro Food Service, especializada na produção de salgados, sobremesas e refeições prontas e congeladas vendidas no varejo. E os negócios estão prestes a decolar. A empresa se prepara para dobrar a produção e a área da fábrica, ampliar o quadro de funcionários e conquistar cada vez mais mercado. Tudo isso nos próximos dois anos. Alheia ao momento econômico ruim, a empresa – originada do Buffet Faleiro, tradicional e primeiro buffet de Minas Gerais – acaba de comprar três terrenos próximos à indústria, localizada no bairro Califórnia, região Noroeste de Belo Horizonte. Atualmente, a fábrica possui 4.800 metros quadrados de área construída. Até o final de 2017, a previsão é a de que ela chegue a 8 mil metros quadrados. A ampliação será feita para atender ao aumento da demanda, fruto de um contrato firmado com duas grandes redes de varejo, cujos nomes não foram informados. No mercado há 18 anos, a Faleiro Food Service possui uma linha de 40 variedades de salgados (grandes e tamanho coquetel), quatro tipos de refeições completas e cinco sobremesas. No curto prazo, será lançada uma linha de empanadas, três novas refeições e três sabores de sobremesas. “Nossos alimentos são todos prontos. Se colocar no sol já é possível servir”, brinca o proprietário, Antônio Faleiro Neto. Os produtos são comercializados em lanchonetes e até mesmo em drogarias, como a Araujo. Nos supermercados, é possível encontrá-los no SuperNosso, Epa Plus (antigo MartPlus) e supermercados Zona Sul (Rio de Janeiro). Apesar de estar presente em todos os estados do Brasil, Minas Gerais representa 30% das vendas da companhia. A região Sudeste, segundo o executivo, representa 60% do faturamento. Por dia, a empresa produz 100 mil salgados, quatro mil refeições e cinco mil sobremesas. De acordo com Faleiro Neto, 85% da capacidade produtiva da linha de salgados está comprometida e de 70% das linhas de sobremesas e refeições também. “Após a ampliação do cardápio e o fechamento da parceria com os dois varejistas, o que temos de espaço e maquinário será insuficiente. Afinal, será necessário dobrar a produção”, afirma. Devido ao aumento da produção, ainda segundo o empresário, será necessário ampliar em 40% o quadro de funcionários. Ele explica que o número de empregados não cresce na mesma proporção da produção devido à compra de novos maquinários. Faleiro Neto comenta que hoje é possível comprar equipamento nacional, o que antigamente não era comum. “Antes, comprávamos as máquinas da Itália. Hoje encontramos bons equipamentos brasileiros, o que é ótimo, devido à alta do dólar”, comenta.