(Arquivo/AgênciaBrasil)
As famílias belo-horizontinas pretendem, em sua maioria, consumir este ano menos que o consumido no ano passado, revela pesquisa divulgada nesta quarta-feira (12) pela Fecomércio-MG.
Conforme o levantamento, 44,8% das famílias com renda de até 10 salários mínimos acham que o consumo familiar e da população em geral tende a cair nos próximos meses. Para 38%, o cenário será igual ao do último semestre do ano passado, enquanto 16,9% acreditam que o consumo será maior.
No caso das famílias com renda acima de 10 salários mínimos, 50% acham que a tendência é de o consumo nos próximos se manter como no último semestre de 2021. Para 32,1%, entretanto, será menor, enquanto 17,9% acham que o consumo vai aumentar.
A pesquisa foi elaborada pela Fecomércio MG com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foram entrevistadas mil famílias residentes em Belo Horizonte nos últimos dez dias de novembro. A margem de erro da pesquisa é de 3,5%.
O levantamento também mede o Índice de Consumo das Famílias (ICF), um indicador, conforme a Fecomércio, capaz de avaliar como os consumidores se comportam em relação aos aspectos relacionados à condição de vida de sua família, sua capacidade e consumo atuais de curto prazo, nível de renda doméstico e segurança no emprego. De acordo com o estudo, o ICF de dezembro de 2021 apresentou uma redução de 0,1 pontos em relação ao mês anterior, assumindo a pontuação de 72,8. A confiança segue, portanto, no nível de insatisfação, ficando abaixo dos 100 pontos.
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