A possibilidade de pagar a primeira prestação do financiamento da casa própria só em janeiro de 2014 é o grande atrativo do Feirão da Caixa, que começa amanhã e vai até domingo no Expominas, em Belo Horizonte. Ao todo, serão oferecidos 15.820 imóveis, localizados na capital e região metropolitana, a maioria novos e voltados para a parcela da população que se enquadra no programa Minha Casa, Minha Vida. A maior parte dos apartamentos custa em torno de R$ 150 mil.
O prazo mais elástico para começar a pagar é válido para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
A expectativa é receber cerca de 35 mil visitantes, cinco mil a mais que na edição passada. Os negócios gerados também devem crescer 30%, ultrapassando a cifra de R$ 1,17 bilhão de 2012. Serão 41 construtoras. Desta vez, as imobiliárias ficaram de fora.
“Por isso a maioria dos imóveis são novos, quase 70% ainda na planta. E grande parte dos apartamentos é destinada à baixa renda”, diz o superintendente da Caixa em Minas, Rômulo Martins de Freitas.
Segundo ele, as taxas de juros são a partir de 4,5%, com pagamento em até 35 anos. Até 90% do valor do imóvel pode ser financiado, dependendo da idade e da renda do interessado em ficar livre do aluguel.
Outra novidade nessa edição é o “Móveis Card”, uma linha específica para quem deseja mobiliar a casa nova. O limite do empréstimo é de R$ 20 mil, a serem pagos em, no máximo, 60 meses, com dois meses de carência. Os juros são de 0,9%, ao mês.
Quem também estreia é o banco Panamericano. Parceira da Caixa, a instituição será mais uma opção para aqueles que desejam financiar imóveis acima de R$ 500 mil. Mas, nesse caso, a dívida com o banco não pode ser menor do que R$ 300 mil. Os juros vão de 8,4% a 9,4%.
“O grosso são imóveis mais baratos. Mas também será possível encontrar apartamentos de mais de R$ 1 milhão. A Patrimar, que vende para as classes A e B, por exemplo, estará presente”, afirma o superintendente.
De acordo com Freitas, isso mostra que a “elite” também tem chance de sair do Feirão com as chaves da casa nova.
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