O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), cortou a Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual. Na primeira queda em três anos, a taxa foi para 13,25% ao ano. A decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto. A indústria mineira avalia a decisão de forma positiva, mas faz ressalvas.
Para a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o corte de 0,50 ponto percentual é importante para a economia. No entanto, os empresários avaliam que o Brasil ainda se encontra com uma taxa elevada e que prejudica a atividade econômica.
"A queda da inflação corrente e a ancoragem das expectativas abrem espaço para novos cortes da taxa de juros nas próximas reuniões do Copom. Adicionalmente, a evolução do novo arcabouço fiscal e de reformas estruturantes favorecem a redução do risco-país, como visto em revisões das notas de crédito do Brasil pelas agências de classificação de risco S&P e Fitch", informou a Fiemg.
A Fiemg entende que no contexto atual de queda da inflação, do risco-país e da taxa de câmbio, o Brasil encontra-se preparado não apenas para dar continuidade, mas também para acelerar o ciclo de corte dos juros.
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