O vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton, disse que o yuan chinês está "moderadamente desvalorizado" ante um conjunto de moedas, uma frase que o FMI já havia usado no passado.
Falando a repórteres em Pequim, Lipton acrescentou que a China tem espaço para manter a estabilidade, "mesmo em face de choques econômicos adversos, mas as margens de segurança estão diminuindo".
Ele também afirmou que o FMI prevê uma "dívida ampliada do governo", ou a dívida que inclui empréstimos de governos locais da China, em 50% do PIB chinês em 2012.
De acordo com a autoridade, o FMI reduziu a previsão de crescimento da economia chinesa para 7,75% nos anos de 2013 e 2014. Anteriormente, a taxa era de 8% para 2013 e 8,2% para 2014. A entidade também projeta inflação de 3,5% este ano, além de um superávit em conta corrente equivalente a 2,5% do PIB.
Lipton disse que as políticas de flexibilização monetária do Japão geraram algum desconforto em outros países. Segundo ele, estas nações temem que a criação de liquidez no Japão poderia gerar liquidez em outros lugares. Mas Lipton acrescentou que o FMI não vê problemas significativos em relação a isso até o momento.
A taxa de câmbio do Japão caiu e isso tem criado problemas para os concorrentes comerciais, mas o FMI não vê esse processo como um problema para a China agora, afirmou. As informações são da Dow Jones e da Market News International.
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