No final de abril o preço da gasolina alcançou o patamar mais alto da história, com preço médio na casa dos R$ 7,63 em Minas Gerais. O aumento generalizado incomodou o Governo Federal, que resolveu abrir mão de impostos para forçar uma queda nos preços do combustível.
De lá para cá, foram quatro meses de queda e uma redução de 30% no preço médio da gasolina. Hoje já é possível abastecer o carro pagando R$ 5,34 pelo litro do combustível no Estado.
Considerando a variação no ano, a queda foi de 22,5%. Em janeiro, o preço médio da gasolina comum era de R$ 6,89 em Minas, uma redução de R$ 1,55, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A trajetória de queda começou em junho, quando o Congresso Nacional aprovou uma limitação da incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia e comunicações. Em Minas, o efeito prático da medida foi sentido a partir de julho, quando o governador Romeu Zema aceitou fazer a redução dos tributos no Estado.
Mais alto que em 2018
Apesar das reduções, o preço do combustível ainda está mais alto do que quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu o governo, quatro anos atrás. Em janeiro de 2019, a gasolina comum custava, em média, R$ 4,60 para os motoristas mineiros.
Durante o mandato do atual presidente, o combustível acumulou alta de 23%. Porém, ainda é um resultado melhor do que o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que registrou aumento de 160% no preço médio do combustível em seus quatro anos de mandato.
Preço em BH
O levantamento da ANP é realizado semanalmente em postos de todas as cidades mineiras. Em Belo Horizonte, o preço médio na última semana foi de R$ 5,24. O valor se manteve estável durante o mês de agosto, segundo o levantamento da agência.
Leia Mais
Estudo da Fiocruz Minas associa vitamina B12 à redução da inflamação causada pela Covid-19
Marcha da Maconha em BH pede mudanças na política de combate às drogas