O governo voltou atrás na decisão de acabar com a regra que isenta de imposto as encomendas enviadas por pessoas físicas que custem até US$ 50 (cerca de R$ 250). A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (18).
De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que a regra não seja modificada e que o combate ao contrabando ocorra por meio de fiscalização mais rigorosa.
Os críticos da medida argumentavam que o fim da isenção poderia elevar o custo de produtos vendidos por varejistas estrangeiras, como Shein, Shopee e Aliexpress. Porém, o governo esclareceu que o fim da isenção visava coibir o contrabando no comércio eletrônico, visto que o benefício nunca foi válido para as empresas.