Grupo Aethra diversifica e investe no setor de turismo

Bruno Porto - Do Hoje em Dia
30/10/2012 às 07:16.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:41
 (Renato Cobucci/Hoje em Dia)

(Renato Cobucci/Hoje em Dia)

O grupo Aethra, com mais de 20 anos de atuação no setor de autopeças e unidades dentro o fora do país, decidiu buscar novos ares. Apesar de atravessar um momento favorável em vendas para o setor automotivo e de se manter focado no crescimento deste mercado, a companhia enxergou no turismo a oportunidade para diversificar sua atuação. Foi criada e está em atividade a Rheatur, novo player do segmento de agência de viagens que promete disputar com as grandes redes uma fatia significativa nesse ramo - em cinco anos projeta atingir 1 milhão de clientes.

Atenta às oportunidades, a empresa agora atua em dois setores que crescem a taxas de dois dígitos. O setor automotivo teve expansão de 10,5% (automóveis e comerciais leves) e o de Turismo, 10,8% (número de viagens internas) em 2011.

Com a primeira loja da agência de turismo inaugurada em maio deste ano, em Contagem, a empresa projeta para os próximos dois anos a abertura de seis a oito filiais. De acordo com o supervisor de vendas da Rheatur, Milton Oliveira, as novas lojas serão abertas em Belo Horizonte e nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Pernambuco.

Conforme dados do Ministério do Turismo, divulgados na semana passada, além do crescimento do setor, o mercado ainda é imenso para as agências de viagens, uma vez que 94% dos turistas brasileiros não utilizam os serviços das agências de viagens.

A contratação de agência de viagem aumenta conforme a renda do turista. Passa de 3,6% na classe até 4 salários mínimos para 12,2% na classe de renda mais alta.

Ampliar atuação

A intenção de explorar um novo mercado partiu de oportunidades vislumbradas pelos controladores do grupo Aethra no setor de serviços. “A ideia é ampliar a atuação no setor de serviços. Hoje, a empresa está muito próxima do setor industrial”, disse Oliveira.

O supervisor de vendas ainda observou que no início das operações a Rheatur não foca um mercado específico e nem uma classe de renda. “Vamos atuar conforme percebermos a demanda. Do turismo corporativo ao de lazer”, afirmou.

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