IDV aponta alta de 5,7% nas vendas do varejo em junho

Agencia Estado
17/07/2012 às 11:33.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:37

As vendas no varejo tiveram alta de 5,7% em junho em comparação com igual mês do ano passado, segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) divulgado nesta terça-feira. A taxa ficou abaixo da projeção do IDV no mês passado, de 8,2%.

Em nota, o IDV explicou que, assim como ocorreu em maio, o crescimento das vendas tem se baseado na expansão da rede de lojas, pois o crescimento no conceito mesmas lojas foi ruim, apenas 2,19%.

De acordo com o IDV, os varejistas mantiveram expectativa positiva por conta da manutenção de medidas de estimulo, como a prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis, redução do PIS/COFINS para massas alimentícias e corte dos juros. Mesmo assim, eles esperam crescimento menor nas vendas em relação a estimativa anterior. O Índice Antecedente de Vendas IAV-IDV aponta expectativa de alta de 5,6% nas vendas em julho em comparação com igual o mesmo mês do ano passado, quando estava em 9,7%. "O setor está respaldado, principalmente, pela expansão de renda e, ainda que em menor tom, pela expansão do crédito", destacou em nota.

Para os próximos dois meses, os associados estimam crescimento de 10,2% e 9,8%, respectivamente, em comparação com iguais meses de 2011. O crescimento segue sustentado sobre a expansão da rede de lojas, pois o aumento de vendas nas mesmas lojas estaria em 2,27% em julho, e com tímidos 1,92% e 1,58% em agosto e setembro, respectivamente.

O IAV-IDV mostra que, após previsão de desaceleração em julho, com crescimento de 3,5%, o varejo de bens não-duráveis continua a se destacar, com forte retomada a partir de agosto e setembro, com altas de 14,9% e 16%, respectivamente. Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), que tem apresentado desempenho mais comedido em relação aos não-duráveis, tende a apresentar uma ligeira melhora a partir de julho. Em particular, as tradicionais liquidações das coleções de outono/inverno devem ser a tônica do período, com expansão entre 7,1% e 8,6% de julho a setembro.

No varejo de bens duráveis (como móveis, eletrodomésticos, material de construção, etc.), fortemente influenciado pela expansão de crédito, a perspectiva para julho é de alta de 8,4%, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem fechar em 9,8%.
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