O iene se fortaleceu frente ao dólar nesta segunda-feira durante a sessão asiática, enquanto preocupações com o setor imobiliário da China pressionaram as bolsas da Ásia.
De acordo com um veículo de comunicação da China, um banco de médio porte reduziu seu financiamento para os promotores imobiliários. A informação pressionou as ações de grandes promotores imobiliários chineses, o que determinou a postura mais cautelosa dos investidores nos mercados asiáticos.
O enfraquecimento do apetite ao risco ocorreu mesmo após o grupos das 20 maiores economias do mundo, o G-20, ter comunicado que pretende impulsionar o crescimento mundial em mais de US$ 2 trilhões ao longo dos próximos anos, seguindo um plano elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O otimismo após o anúncio do G-20 perdeu força depois que os temores em relação ao mercado imobiliário da China surgiram.
No primeiro pregão desta semana, o índice Xangai Composto recuou 1,75%, enquanto o Nikkei fechou com queda de 0,45%.
Os investidores estarão atentos à divulgação dos dados de sentimento empresarial da Alemanha e do índice de preços ao consumidor da zona do euro. Dados fracos aumentariam os rumores de que o Banco Central Europeu (BCE) anunciaria uma flexibilização adicional.
Às 4h24 (de Brasília), o dólar operava a 102,31 ienes, de 102,56 ienes no final da tarde de sexta-feira em Nova York, enquanto o euro operava a 140,62 ienes, de 140,00 ienes. O euro opera a US$ 1,3744, de US$ 1,3742. Sensível a conjuntura chinesa, o dólar australiano operava a 91,77 ienes, 92,02 ienes. O yuan permaneceu fraco. O dólar operava a 6,0933 yuans. Fonte: Dow Jones Newswires.
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