Inverno fraco leva lojistas a anteciparem liquidações

Iéva Tatiana - Do Hoje em Dia
12/07/2012 às 07:22.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:30
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

O inverno tímido, precedido por um outono com poucas variações na temperatura em Minas Gerais, levou o comércio a investir nas liquidações mais cedo neste ano. Oferecendo até 70% de desconto em produtos para a estação fria, os lojistas veem nas promoções a oportunidade de queimar o estoque.   De acordo com o diretor do Conselho CDL Savassi, Alessandro Runcini, o frio começou mais tarde, neste ano, e de maneira intermitente. A oscilação nos termômetros pode ter impacto direto no comércio. “Temos dias que começam frios e depois esquentam. Isso dificulta a venda de produtos da estação. As promoções foram um pouco antecipadas, devido à insegurança meteoro-lógica, o que provoca certo desequilíbrio”.   Dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) apontam redução de consultas aos serviços de proteção ao crédito, em junho. Na comparação com o mês anterior, a queda foi de 9,37%, o que pode ser indicativo de movimento enfraquecido nas lojas da cidade.   Por outro lado, Runcini reforça a importância da liquidação como estratégia comercial.    “Promoção sempre atrai clientes, principalmente, na moda feminina. Nas lojas de artigos masculinos, são menores, porque homem costuma vestir a mesma camisa todos os anos”.   Na loja de roupas TNG, do Boulevard Shopping, Região Leste de Belo Horizonte, a remarcação de preços teve início no começo de junho e segue sem previsão de encerramento, de acordo com o gerente Guilherme Carvalho de Souza. “Na semana passada, tivemos cerca de 300 peças remarcadas. Por causa dessa condição do inverno mineiro, nossas compras foram menores neste ano e tivemos menos variedade de peças”, destaca Souza, ressaltando que, em 2011, a loja investiu em jaquetas pesadas, mas, em 2012, se preparou para um inverno menos rigoroso.   Ainda no Boulevard Shopping, a loja de calçados femininos Arezzo também precisou se ajustar ao inverno mais quente. A vendedora Stephany Alves Machado afirma que a venda de botas, item mais procurado no frio, foi prejudicada. “Tivemos menos saída do que no ano passado e antecipamos um pouco a liquidação”.   Leia mais nahttp://hj.digitalpages.com.br/

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