A taxa de inflação de 5,20% em 12 meses até julho, captada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), inverteu o movimento decrescente que vinha sendo observado desde setembro de 2011, ao passar de 7,31% naquela mês para 6,97% em outubro. Em junho, a inflação em 12 meses foi de 4,92%.
O IBGE destacou que os itens Despesas pessoais e Despesas com alimentos, ambos com 0,91% de variação positiva, foram os que mais subiram em julho. Alimentos responderam por 49% do índice do mês passado devido à importância que têm no orçamento das famílias. O grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 0,68% em junho para 0,91% em julho, foi destaque principalmente na região metropolitana de Salvador, onde a alta ficou em 1,45%, e no Rio de Janeiro, em 1,08%.
Foi ressaltada a aceleração da inflação do tomate, cujo preço ficou 50,33% mais caro em julho, com a redução da oferta. Este foi o produto que mais impactou o IPCA do mês passado, com 0,10 ponto porcentual de participação na composição da taxa. O IBGE destacou ainda os avanços da cenoura (de 5,80% em junho para 17,81% em julho), do alho (de 5,92% para 12,27%) e do feijão preto (de 3,48% para 6,12%). Em contrapartida, houve queda de preços de carnes de 1,13%, impacto negativo de 0,03 ponto porcentual, a principal influência de baixa no IPCA.
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