ATENAS - Seis em cada dez gregos são a favor do euro e contra um retorno ao dracma (a antiga moeda nacional), apesar das políticas de rigor impostas no país há quatro anos, segundo duas pesquisas publicadas neste domingo (31).
A primeira pesquisa, realizada pela companhia Marc com um grupo de 1.000 pessoas, mostra que 63,5% dos entrevistados desejam que o país permaneça na Eurozona.
Já 29,8% responderam ser a favor de um retorno ao dracma, e 6,7% se abstiveram.
A pesquisa foi realizada entre 26 e 28 de março, depois que o parlamento cipriota aprovou a polêmica reestruturação dos bancos da ilha, imposta pela Eurozona e pelo FMI.
A segunda pesquisa, realizada pela MRB Hellas nas mesmas datas e com uma amostra aleatória similar, revela que 58,3% dos pesquisados são "a favor de que a Grécia permaneça na Eurozona, mas seguindo uma política econômica diferente" da austeridade, considerando que isso é possível.
Segundo esta pesquisa, 20,4% dos entrevistados consideram que "o país deve permanecer na Eurozona e aplicar o plano da UE e do FMI, porque não há outra solução", enquanto 16,5% acreditam que "a Grécia deve abandonar o euro".