Mesmo após recuo, Ministério da Economia prevê crescimento do PIB no Brasil acima de 5% este ano

Agência Brasil
Publicado em 01/09/2021 às 12:08.Atualizado em 05/12/2021 às 05:47.

O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve apresentar crescimento acima de 5% este ano. A previsão foi mantida pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, na Nota Informativa sobre o resultado do PIB, divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o PIB registrou variação negativa de 0,1%, no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro trimestre do ano, o que é considerado estabilidade pelo IBGE. Se comparado ao segundo trimestre do ano passado, cresceu 12,4%.

A economia brasileira avançou 6,4% no primeiro semestre. Nos últimos 12 meses, acumula alta de 1,8%. A previsão do ministério, divulgada em julho, é que o PIB crescerá 5,3% em 2021.

A secretaria diz que as maiores contribuições para o resultado do PIB do segundo trimestre vieram da queda da indústria de transformação, da redução da Formação Bruta de Capital Fixa (FBCF) e investimentos.

Economia em recuperação

“A escassez de insumos, apesar da melhora da confiança dos empresários, teve efeitos negativos relevantes. Adicionalmente, o segundo trimestre de 2021 foi o período com o maior número de mortes de Covid-19, devido ao agravamento da pandemia. Além do efeito devastador nas famílias brasileiras, houve impacto relevante nas decisões econômicas dos agentes”, diz a nota.

Ainda de acordo com a nota, a economia está em recuperação e a continuidade desse processo continuará a ser “impulsionado pelo setor privado”, com aumento da poupança e impulso do setor de serviços. 

A secretaria espera pela “continuidade do bom desempenho do setor de serviços ao longo deste ano e que o setor industrial volte a contribuir positivamente”, a partir do terceiro trimestre. “A vacinação em massa tem possibilitado fortalecimento dos serviços, destacando este setor como principal contribuidor para o PIB no primeiro semestre”, avalia a nota.

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