Minas atrai R$ 18,8 bilhões em investimentos e abre 43 mil vagas

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
Publicado em 17/12/2013 às 06:59.Atualizado em 20/11/2021 às 14:50.

Entre janeiro e novembro de 2013 foram assinados 88 protocolos de intenções de investimentos entre o setor privado e o governo de Minas Gerais. Se todos os projetos saírem do papel, a expectativa é a de que sejam gerados 43.058 empregos, mediante investimentos de R$ 18,8 bilhões. O montante é 7,4% maior do que o registrado em 2012, quando as intenções de investimentos somaram R$ 17,5 bilhões. Naquele ano, no entanto, foram assinados 165 protocolos, com possibilidade de criação de 27,4 mil empregos.

As informações foram apresentadas na última segunda-feira (16), no balanço anual da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Seguindo uma tradição de Minas Gerais, a mineração foi o setor que atraiu mais investimentos, somando R$ 12,117 bilhões, o equivalente a 64,4% do total. De acordo com a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, apesar da predominância da indústria extrativa, é importante focar nos demais setores. “Nossa meta é diversificar a economia mineira e continuar valorizando o que já temos”, disse.

Conforme a presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), órgão de promoção de investimentos do Estado, Mônica Cordeiro, a diversidade de protocolos assinados nos últimos anos indica que o Estado está diversificando cada vez mais o parque industrial.

Outros setores

Entre os setores que receberão investimentos em 2013 estão os de agronegócio, automotivo, biotecnologia, comércio e serviços, couro e calçados. “Diversificar a pauta não é uma tarefa fácil, principalmente quando pensamos que os setores tradicionais estão se modernizando. Mas estamos no caminho certo”, garante.

Embora a presidente do Indi não tenha um balanço de quantos protocolos assinados em 2012 se transformaram em projetos efetivos, ela afirma que, para o futuro, a estimativa é a de que 50% dos protocolos saiam do papel em um período máximo de dois anos.
 

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