O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta sexta-feira (6), que não há perspectiva de aumento de impostos para colaborar no esforço fiscal deste ano, caso ocorra um impacto na arrecadação com a desaceleração do PIB. "Algumas receitas regulatórias podem ser ajustadas, se necessário", comentou. Segundo ele, o esforço fiscal com superávit primário de 1,2% do PIB já considera o atual quadro da economia. "Nosso plano de ação prevê conjunto de medidas já adotadas com reavaliação periódica", destacou.
O ministro ressaltou que a implementação das novas regras para benefícios sociais, como seguro-desemprego e pensão por morte, vai respeitar a avaliação dos parlamentares. "O Congresso é soberano para opinar sobre o cronograma da adoção dessas medidas", destacou.
Na avaliação de Barbosa, além do ajuste fiscal e do combate à inflação, realizado diretamente pelo Banco Central, o Poder Executivo tem como objetivo fortalecer a economia pela área externa. "Faz parte da agenda do governo o esforço de exportação", destacou.
Ele apontou que o avanço das vendas de produtos brasileiros para outros países é muito importante para elevar a produtividade das empresas nacionais, além de ser positivo para a balança comercial.