ESTUDO

Multivitaminas e antigripais: 42 milhões de lares no Brasil compram medicamentos de venda livre

Sites e aplicativos de varejistas têm ganhado espaço de comercialização via WhatsApp.

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
15/07/2024 às 19:59.
Atualizado em 15/07/2024 às 20:06
 (Reprodução/Anvisa)

(Reprodução/Anvisa)

Mesmo com a queda de 1,6% dos compradores casuais - que entraram na categoria em picos de doenças, como as epidemias de Covid-19 e dengue -, 42 milhões de lares no Brasil mantêm em alta o consumo de medicamentos comercializados sem necessidade de receita médica. No topo da lista, multivitaminas e antigripais. O desempenho é sustentado pelos Heavy, os clientes  habituados a comprar em grandes quantidades. Grupo representou 49% do valor da chamada cesta OTC (medicamentos de venda livre) nos últimos 12 meses e movimentou US$ 3,2 bilhões. 

Os dados são da Kantar, líder mundial em dados e análises de mercado. O estudo aponta que, de forma geral, os maiores compradores de medicamentos sem receita são pessoas com mais de 40 anos de idade, das classes A e B, sem crianças em casa. Entre o grupo Heavy, a frequência de OTC é quase três vezes maior que a média da categoria (alta de 2,4% em comparação ao período anterior) e o tíquete é 15% maior que a média (ascensão de 12,3%).

Independentemente do perfil, os medicamentos de prevenção ganham espaço entre os brasileiros, aponta a pesquisa. Multivitaminas e antigripais ocupam a maior fatia dentro da cesta: 43% do valor. 

Farmácia é o principal canal de entrada dos medicamentos de venda livre nos lares, com 62,8% de penetração e 34% das ocasiões exclusivas de compra. Ítens de higiene e beleza têm alta relevância no meio, vez que os clientes chegam a gastar o dobro em comparação com medicamentos – 53% contra 30,8%, respectivamente, segundo a Kantar.

Estudo pontua ainda que os clientes de OTC vêm misturando compras online e offline – 2,2% já são realizadas no digital no Brasil. Sites e aplicativos de varejistas têm abocanhado o espaço de comercialização via WhatsApp. Nos últimos 12 meses, a proporção foi de 44,8% para 48,8%, respectivamente. No período anterior estudado pela Kantar, era de 30,8% para 62,1%.

Os dados fazem parte do painel de consumo dentro de casa da divisão Worldpanel da Kantar, que reúne 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais do Brasil, representando 60 milhões de lares.

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